quinta-feira, 8 de maio de 2008

palhaça por um dia







Estou fazendo uma reportagem para o jornal da minha faculdade sobre os malabaristas e demais artistas circenses que se apresentam nas ruas e praças de Belo Horizonte.Pois bem, combinei com alguns deles que são meus colegas do grupo de teatro de acompanhá-los por um dia inteiro de apresentações (dia 26 de abril) para constar o cotidiano destes artistas em minhas anotações para a matéria.

O primeiro destino foi a Praça Marília de Dirceu,onde aconteceu um encontro pela Paz, que reuniu o Projeto Cariúnas – crianças que tocam e cantam maravilhosamente, os alunos do colégio Colibri e a Trupe Gaia, da qual meus amigos fazem parte. A praça se encheu de vida com o colorido de suas roupas, maquiagens de palhaço e malabares e com crianças de todas as idades. Ali mesmo já me encantei e renasceu em mim aquela vontade antiga de fazer aulas de circo. A facilidade com que os artistas manuseavam para lá e para cá, para cima e para baixo bolinhas, arcos e bastões (mais de três de uma vez só!) me fez ficar boquiaberta como as crianças que os assistiam.Ah, virei criança novamente no meio delas!

Depois segui com eles para o bairro Ribeiro de Abreu, onde haveria apresentações em nome da preservação ambiental e principalmente da campanha para salvar o córrego do Onça. E foi só meu amigo virar para mim e me perguntar se eu gostaria de me maquiar também que me rendi: juntei alguns adereços e virei palhaça! Pulei, brinquei com as crianças e com os adultos, dancei, ri, gritei "-Vamos salvar o Onça!", encarnei bem o personagem que ao final do dia percebi que era uma parte de mim mesma que eu não pensava que existia.Que bom que descobri a tempo!

O bloquinho de anotações jornalísticas voltou para casa vazio...

mas meu coração voltou cheio de alegria, e curado de todas as frescuras, com o sorriso que recebi daqueles meninos que apesar dos pés descalços ainda sonham.

E para resumir tudo o que levei comigo desta pequena aventura que deixou gosto de “quero mais”, vou pegar emprestada a frase de um dos meus amigos da Trupe:

"Ao palhaço é permitido o erro. Se todos agissem como o palhaço, sem medo do ridículo, o mundo seria muito melhor”.

Fotos: Bárbara Rodrigues e Adriana Gabriel

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